23 agosto 2014

Porque sorrir nem sempre é o melhor remédio...

Eu só queria sorrir. Simples. 
E acreditava que já tinha encontrado o sorriso simples. 
Aquele que anda sempre estampado no rosto. Mesmo quando não estamos a sorrir. 
Aquele, o mais difícil. O sorriso do olhar, da felicidade. 
E achava que já tinha tudo para continuar a sorrir. 
A vida prega partidas. Apresenta curvas apertadas e caminhos difiçeis. 
Cabe-nos a nós abrandar para que a viagem se faça sem sobressaltos. 
Para que, chegando ao fim, possamos sorrir de novo. 
Quem sabe de forma ainda mais real, mais sentida. 
Quem sabe o meu melhor sorriso esteja ainda guardado, à espera que eu o encontre!
Enquanto isso, vou sorrindo... chorando... vivendo! 
Com o coração na boca e os sentidos à flor da pele. 
Mas vou sendo eu. Sem máscaras. 

Boa noite! 

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