31 dezembro 2016

Xiça!

Não me lembro de uma prova custar-me tanto. 
Não me lembro de parar numa prova de 10km. 
De facto torna-se complicado correr quando não consegues respirar, o nariz está entupido e a garganta arranha. 
Não desisti porque não gosto de desistir. De nada. 
Custou horrores. E aquela subida do demo que é a Av. da Liberdade. 
Mas lá está, agora sinto-me tão bem!
E hoje já não me tiram de casa.
Boas festas e folias de fim de ano. 
Passem da melhor forma. 
Bom Ano! ;) 

30 dezembro 2016

A última corrida do ano

Amanhã vou corrrer a S. Silvestre de Lisboa. A última prova e corrida do ano. 
Não estou muito preparada, estou constipada e dói-me a garganta.
Mas num dia que detesto (31/12), vou à procura daquela sensação maravilhosa pós corrida que só quem corre entende. 
Vamos lá! 

Quase a deixar 2016...

Não foi um ano fácil mas já tive piores. E melhores também.
Não alcancei o meu sossego, mas tenho aprendido a viver com o desassossego.
Continuei na minha reconstrução da vida e acho que estou quase lá.
Não posso ser injusta. Nem comigo nem para os que me rodeiam e tanto me mimam todos os dias.
Os desejos para o Novo Ano são simples: amor e que tudo o resto se mantenha.

Um Feliz Ano a todos os que aqui passam.
E venha de lá 2017.

28 dezembro 2016

Recebi o meu presente de Natal... e não pedi!

Não tenho por hábito falar das acções de solidariedade em que participo. 
Ao longo do ano vou ajudando algumas instituições, com pequenos donativos ou com algo específico que peçam e que eu possa contribuir. Não faço publicidade disso para não ser mal interpretada e porque o faço de coração. Para mim. Possivelmente vou ser mal interpretada na mesma, mas não quero saber. 

Na semana passada, nem sei bem como, esbarrei no Facebook na página do Natal dos Esquecidos. Uma campanha que nos permite oferecer um presente de Natal aos sem abrigo. Li muitas das cartas com pedidos feitos pelas sem abrigo de Lisboa. Umas com presentes mais acessíveis que outras, mas  todas com os sonhos de cada um. Diziam o presente que gostariam de receber e o porquê. Quase todas as cartas tinham já sido "adoptadas" mas havia ainda algumas por atender. 
Escolhi uma, troquei um e-mail com o CASA - Centro de Apoio ao Sem Abrigo e fui ontem entregar o meu presente à instituição. 

Existe um motivo para não fazer voluntariado. Gosto de ajudar a distância. Conheço-me o suficiente para saber que não posso ter contacto com estas pessoas, mexe demasiado comigo. Não consigo. Não tenho estômago para encarar determinadas situações. 

Mas hoje fui apanhada desprevenida. Não sabia que isto ia acontecer. 
Tocou o meu telemóvel. Atendo e do outro lado alguém me diz: "Boa noite. Estou a falar com a B? Daqui aqui fala o Abilio e estou a ligar para lhe agradecer do fundo do coração o seu presente de Natal."

Não me interessam as circunstâncias. Se está ali porque não quer trabalhar. Se é um dos que a quem a crise tirou tudo. Ou dos que sempre conheceram a rua como lar. Decidi oferecer-lhe um presente. Decidi tornar o Natal daquela pessoa mais alegre. Mas não esperava ouvir a sua voz. Que fosse tão real. Falamos uns minutos. Eu, de voz embargada, a esforçar-me para que ele não desse conta de como estava comovida. E sem saber, o Abilio deu-me o melhor presente de Natal de todos. E não foi por me agradecer. Foi por ter-me feito sentir uma pessoa melhor. 
Obrigada eu, Abilio. 

27 dezembro 2016

O meu presente

O Pai Natal não atendeu o meu pedido.
Ou eu ando a portar-me muito mal (não sei de nada), ou alguém anda a dormir.
Vou mais pela segunda hipótese. Aliás, alguém por aí foi mordido pela mosca do sono. 
E não só... 

Ahhhh o Natal... já foi!

Lá está, passou a correr não foi?
Não se preocupem que não tarda nada e ele está aí de novo.
Agora já tudo pensa em duas coisas apenas: nos saldos e no que vestir na noite da Passagem de Ano.
Eu como  não gosto nada da Passagem de Ano, concentro-me apenas nos saldos.

Espero que tenham passado bem o vosso Natal!
Saúde e Amor, é o que desejo!



24 dezembro 2016

Querido Pai Natal

Deixa-te de merdas...
Eu tenho-me portado bem. 
Não inventes nem venhas cá com histórias. 
Fartinha de paleio ando eu! 
Obrigadinha. 

21 dezembro 2016

Como isto (do Natal) me anda a passar mesmo ao lado... mas ainda tenho uns dias!

Ainda não tinha percebido bem que no sábado é véspera de Natal.
Ainda por cima, quando este ano temos o 24 e 25 de Dezembro a calharem num fim-de-semana. 
A minha mãe liga-me e começa toda uma enxurrada de perguntas típicas sobre comidas, doces, bebidas... o que comprar, o que já comprou... se já tenho abóbora, se faço eu os sonhos ou o pão de Ló... os frutos secos, etc, etc... Confesso que desliguei a meio. Voltei à conversa quando oiço um "ok?".

Sim, ok! Como quiseres. Falamos melhor sobre isso na... 6ªfeira?! 

Eu que já ando a planear e a preparar trabalho para a próxima semana, nem dou bem conta que pelo meio temos um fim-de-semana e que por acaso, acontece que é Natal.

Mas... o espírito da coisa vai entrar em mim. Vai! Até porque este ano tenho a C comigo e ando deliciada com as conversas dela sobre o Pai Natal.
Acho deliciosa esta inocência das crianças. Até eu queria acreditar no Pai Natal.
Ao que parece, a C combinou com alguns amiguinhos da escola que bolachas deixar ao Pai Natal para quando este vier deixar os presentes.

"Não podemos deixar todos bolachas iguais. Se uns deixam (bolachas) Maria, outros deixam de chocolate... entendes mamã?" 
"Podemos deixar um copo de leite mas também podemos deixar um pacote de Bongo. Daquele... de muitos frutos. Pode ser mamã?"

Pode, claro! Pode tudo para que ela não perca essa fantasia  tão boa.

12 dezembro 2016

Caiu-me a ficha!*

Hoje, parei para pensar 2 segundos e percebi que daqui a 3 semanas estamos em 2017! 
Como?!? 
É dos maiores clichês de todos, mas bolas, este ano passou mesmo num piscar de olhos... 
Ou isto entra em "slow motion" ou torna-se demasiado assustador...

*Ainda tinha uma aqui perdida  ;)


11 dezembro 2016

Custa crescer

Um fim de tarde divertido e cheio de animação. 
No caminho da casa a C. desata num pranto. 
Chora de tal forma que paro o carro e vou ao banco de trás para tentar perceber o que se passava. 
No meio das lágrimas e dos soluços lá a entendo:
- Eu não quero perder a minha família. (Fiquei sem chão)
- O quê filha? Porque estás a dizer isso? O que se passa? 
- Eu não quero perder a minha família... tu e o papá vão ficar velhotes e vão morrer... e eu não quero... (e chora, chora, chora). 
Consolo-a. Falo com ela. Explico-lhe que falta ainda muito tempo para ficarmos velhotes e peço-lhe  que não pense nisso. 
Ao deitá-la ainda há pouco, volta a tocar no assunto. 

Crescem demasiado rápido. 
Esta consciência que começam a ter de tudo à sua volta e de como já sofrem com algumas coisas é muito difícil para nós que gostaríamos de protegê-los para sempre. 
O meu furacão tão sensível. ❤️

05 dezembro 2016

Londres

O fim de semana grande em Londres... Bora lá?
Diz-me a M. 
E eu, que sou uma pessoa fácil, lá respondi que sim. Vamos lá!




















Ir a Londres, 4 dias, em Dezembro.
Não apanhar chuva. 
Não apanhar frio insuportável. 
E apanhar 2 dias de Sol.
Poder passear pelas ruas e ver tudo o que é mercados de Natal.
Foi muito bom!