Há uns dias atrás uma amiga saiu-se com esta pergunta, "Então e já pensaste como vais educar a Carlota?".
Pois... fiquei a olhar para ela a pensar que seria a coisa mais natural deste mundo pensar nesta questão, mas acho que se alguma vez me passou pela cabeça como gostaria de orientar a educação da Carlota, nunca falei sobre o assunto em voz alta, nem com o T. É estranho?
Nesse instante fiquei com um ar pesado e preocupado! Acho que não tinha caído ainda em mim. Vou ser responsável por alguém que não apenas por mim mesma. Tudo o que irá formar esta pessoa vai passar por mim e pelo pai e será da nossa responsabilidade. Olhem que não é fácil pensar nisto desta forma.
Todos nós sabemos como gostaríamos que os nossos filhos fossem. Todos nós já nos deparámos com crianças a fazer birras feias e pensámos "Ai se fosses meu filho...." E sim, e se fosse teu filho? Nós idealizamos os nossos filhos, mas será que conseguimos passar para eles tudo o que gostaríamos da forma que gostaríamos? Não sei! Sei que é difícil e sei que até fiquei com um nózinho no estômago quando a minha amiga se saiu com esta pergunta.
E não me sai da cabeça. Vou ser inteiramente responsável por uma pessoa que não a minha.
Vão saber educar muito bem a nossa Carlota, pq é inato e os nossos queridos pais deram-nos as ferramentas necessárias (valores) para conseguirmos transmitir aos nossos filhos. Será que vamos conseguir da melhor maneira?! Não sei...sei é que vamos dar o nosso melhor, e isso já é meio caminho andado!
ResponderEliminarBeijinhos na pancinha!
Como mãe de primeira viagem de um menino fantástico de 14meses, também tive e tenho as minhas dúvidas diárias, mas na altura certa e no momento certo nós sabemos o que fazer.
ResponderEliminarOs meus maiores receios era não saber o que lhe fazer quando nascesse, como amamentar, como adormecer, como saber se tinha fome, sono, dores ou se era só uma birra. E o mais bonito desta relação, é que basta olharmos para os nossos bébés e sentimos o que eles precisam. Ser mãe é acima de tudo sentir... somos as únicas pessoas que sabemos o que eles precisam, porque eles fazem parte de nós!! Hoje o que me custa mais na minha ausência é saber, que quem cuida dele, não tem esta afinidade e que pode não saber corresponder às suas necessiades.
Mas continuando, hoje deparo-me com novos desafios que sei que nunca irão terminar, que são as mordidelas, as birras para não comer a sopa e todos os dias aprendo algo com ele. Em relação às birras a tua filhota também as irá fazer, são intrínsecas às crianças e nós mãmãs vamos deixar passar, porque aqueles olhares e sorrisos vão-nos derreter o coração. E acredita que nos momentos certos sabemos pô-los no lugar e vamos-lhes transmitir os valores principais,mas de uma forma natural, pois já o fazemos no dia a dia na nossa convivência e na harmonia do nosso lar. Nós somos os grande exemplos da vida deles... Bjinhos e muitas felicidades
Existe um forúm demãeparamãe que nos ajuda muito.