Fico parva!

Existem pessoas tão, mas tão mentirosas, que são capazes até de se enganar e mentir a elas próprias... E o pior é acreditam mesmo nas suas próprias histórias... Incrível!!

Como acabar com as dores da alma?

Substituíndo-as por dores no corpo. 

Esta semana vou no 3º treino. Estou doida ou tenho uma motivação extra que falarei daqui a uns dias. 

Hoje atrasei-me e não consegui ir ao ginásio. 

Fui correr aqui no parque ao pé de casa. Fiz abdominais, uma prancha, flexões e uns burpees. 

Levantei-me agora do sofá para me ir deitar, e.... F*!"?$#%

Posso chorar?!

Há dias mesmo filhos da p**a. Passamos o dia a fazer de conta, a respirar fundo e a contar até 100, várias vezes. Dias em que precisavas daquela pessoa. Aquela. Que te faz sentir como se a vida lá fora não existisse. Que tem o melhor colo do mundo e te acalma. Aquela que diz, "estou aqui. vai correr bem". 

Não tenho. Essa "pessoa" já se foi da minha vida.  Não me iludo.

Chegas a casa e um abraço demorado (e apertado) da tua filha traz-te as lágrimas aos olhos, de tão sensível que estás.
Ela afasta-se e eu disfarço....
Ela puxa-me novamente... "Mamã, tu também podes chorar... Não faz mal".

Regressei ao ginásio!

As corridas continuam a fazer parte da minha vida. E cada vez mais, espero. Eu posso dizer que gosto de correr. Finalmente. Adoro aquela sensação de não aguentar mais e continuar só mais um bocadinho. E os metros acumulam-se e chego lá. Devagar. Ao meu ritmo (de lesma, mas não me interessa).
Mas depois, há dias como de hoje, em que queres ir correr e alguém abriu as torneiras lá em cima (gosto de correr a chuva, mas tive a minha dose no fim-de-semana e não quero ficar doente).
Depois, sabes que a corrida é ótima, mas precisas de complementar com outros exercícios ou modalidades.
E há dias em que a corrida é solitária (e eu adoro) mas precisas mesmo é de estar com outras pessoas.
E ocupar os tempos mortos.
Vai daí,  passados quase 5 anos, voltei a inscrever-me num ginásio.
Hoje fiz a segunda aula. RPM.
Não sinto as pernas. Sinto-me maravilhosa. 

Boa noite!

Ou, a vida resolve-se mesmo sozinha! 

Adoro...

.... correr à chuva! Mesmo!! ;) 

Dias tão, mas tão bons!!

Sinto-me como se um camião me tivesse passado por cima (não foi, mas foi quase). Estou cansada, cheia de dores de cabeça e enervadíssima com coisas de trabalho... mas estou tão feliz! 

Notícias boas. Dias bons. 

Angelman

Este Domingo, assim numa coisa de impulso, ofereci-me como voluntária para passar a manhã com a Angel - Associação Síndrome de Angelman Portugal e ajudá-los num encontro promovido para pais de crianças com este síndrome. Há muito tempo que me apetece dar o meu tempo livre aos outros e este pareceu-me um bom começo. Desconhecia por completo este síndrome e vivi umas horas onde apenas se sentia amor. Muito amor. Estas crianças são maravilhosas. Tão meigas. Estes pais... bom, não tenho palavras... Vim de lá a sentir-me muito abençoada. 

 

Conheçam mais sobre a Angel e este síndrome aqui e aqui.

Somos 8!

É isto! :))

A minha grupeta de amigas assim "mais próxima"!

Todas temos outras grandes amigas, ou outros grupos de amigos, mas esta é uma presença diária. 

 O nosso chat do whatsapp... bom, só visto. Há dias de chorar a rir, outros que damos o ombro para alguém chorar... Mas todos os dias falamos. Nem que seja para dizer apenas bom dia! 

Casadas, solteiras, divorciadas, com filhos, sem filhos... todas diferentes, todas iguais! 

Oito miúdas, amigas! 

Todos os meses temos um jantar. Sempre no mesmo dia do mês... e todos os meses trocamos dezenas de mails para combinar o jantar, que está, à partida, combinado. :)) 

É sempre um frenesim para nos conseguirmos acertar todas. 

Lá damos a volta, com mais ou menos conversa, como todas ou com apenas cinco ou seis... 

Mas quando é realmente preciso... Somos 8! 

E eu gosto muito de vocês! 

My girl...

❤️❤️

1 ano

Faz hoje 1 ano. Aquele dia. Aquela conversa. 

Foi um ano difícil. De muitas lágrimas e de muitos sorrisos. Um ano de descoberta. De conhecimento. De partilha. De refazer os dias. De aprender a ser mãe e tantas vezes pai. Um ano de muita responsabilidade. Um ano onde os amigos tiveram sempre presentes e ainda assim tantos dias me sinto mais só do que nunca. Um ano de ilusões e de desilusões. Em que vi o melhor e o pior de algumas pessoas. Um ano em que me aproximei mais da minha família. E claro, da minha filha. Somos parceiras nisto. Eu tomo conta dela e ela de mim. E sabe fazê-lo como poucos. 

Há um ano atrás tive um dos dias mais duros da minha vida. Porque há dias que têm mesmo tudo para ser muito difíceis...

Se estou mais feliz? 

A felicidade é um conjunto de factores. Não tenho tudo para ser feliz. Mas tenho muito. 

Pessoas tão estranhas...

Cruzar-me passados estes anos todos, com uma colega de curso, que foi caloira comigo, (só não digo que nos fartamos de andar juntas a beber copos, porque ela era pouco dada à rambóia), com quem troquei apontamentos e passei muitas tardes de estudo na biblioteca e... ela esticar-me a mão para me cumprimentar e tratar-me por Sr.ª Eng.ª. 

E não, não foi uma primeira reacção. Estamos a trabalhar juntas numa obra. E a formalidade mantém-se. Ao mais alto nível.

Existem pessoas mesmo esquisitas...