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  "A portrait of my children, once a week, every week, in 2014."

No Zoo!! 

A pedido da C!

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     "A portrait of my children, once a week, every week, in 2014."

Agora também a C. é viciada em sumos verdes!! 

Adora!!

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  "A portrait of my children, once a week, every week, in 2014."

Pudesse ela e andava de galochas tooooodos os dias... Até para dormir!!

Obrigada tia Pipas! ;) 

Há dias...

Há dias em que já não sei as palavras... Dias em que não consigo dizer o que pretendo, da forma que pretendo, a quem pretendo. Dias em que não consigo esboçar o sorriso. Dias em que apesar de estar sol, o cinzento domina cá dentro. Há dias em que só me apetece dizer asneiras (é incrível como me sinto aliviada quando as digo). Dias em que a saudade de outros tempos se junta à solidão de agora e nada os demove. 

Há dias... dias que desesperamos que passem, que acalmem... 

Há dias....
E depois, há outros dias...

Mais 10...

Ainda que meio lesionada, com uma paragem forçada pelo meio, mas melhorei o meu tempo, e aos poucos, estou a superar-me!! 

Venha a próxima... :)

Estou a começar a gostar mesmo disto...

Equipa maravilha!!

Saudades de mim

Tenho saudades minhas. Saudades minhas de outros tempos. Saudades da pessoa que sou. 

A vantagem de ter saudades nossas, ao invés de saudades de outras pessoas, é que não temos de esperar pelo outro ou ir à procura, para matar saudades, podemos fazê-lo sozinhos....

Vou-me procurar. Volto já. 

Obrigada, de coração.

Não tenho palavras para agradecer os comentários e emails mais queridos que tenho recebido nesta fase menos boa. É tão,  mas tão bom ler as vossas palavras. 

Mas sabem que choro, choro muito,  de cada vez que recebo as vossas palavras de apoio e carinho. Porque não me sinto a mulher que dizem, muito menos a mãe. Não me sinto "a melhor mãe que a C. poderia ter", nem "uma grande mulher"...

Luto diariamente para o ser, tento fazer o melhor que sei e dar o melhor de mim... mas sinto sempre que é tão pouco. Que poderia ter feito mais... melhor... 

Acho que ando ainda [muito] perdida... Como disse há uns dias atrás, sinto-me em auto gestão. Em modo robot. Aguardo, ansiosamente, que tudo passe, que tudo acalme e que eu posso, finalmente, descansar. 

Obrigada e um beijinho a cada uma de vocês! 

Eu chego lá...

Ainda não sei bem o que fazer com o tempo. O tempo livre. O tempo que não passo a fazer sopa, a fazer jantar, a dar banho, a fazer de filha, a vestir bonecas, a fazer puzzles deitada no tapete, a contar historiais... Ainda não consigo tirar partido do tempo em que posso apenas esticar-me no sofá e fazer nada. Na-da. Em que posso pegar no carro a qualquer hora para ir ter com as amigas, que posso jantar fora, ir ao cinema, fazer uma corrida, beber um copo, ou dois ou três... 

Ainda não consigo apreciar as horas sem ti. Não sei se chego a tanto. Mas hei-de conseguir tirar o melhor partido do tempo vazio. Aproveitar para ser eu, simplesmente a Bi e não apenas a mãe da Carlota. 

MY girl... ❤️❤️

E depois...

....depois, temos sempre os nossos filhos:

- Mamã, eu quero ser muuuuito gira como tu! Tu pareces uma princesa!! :)

PDI...

... ou percebes mesmo que andas um caco,  quando vais comprar o teu creme de dia habitual para a cara e a senhora da loja te diz que já deves podes usar a gama "mais forte"... Bitch!!!

....

Às vezes acho que tenho 2 corações. Acho que no lugar da cabeça alguém enfiou lá dentro um coração e todas as decisões que tomo, ainda que queira tomá-las com a cabeça, queira seguir a cabeça, o coração ganha sempre. Mesmo quando sei que a razão deveria sobrepor-se à emoção. Quando devia mesmo deixar-me levar pela razão... 

Se é bom ser assim? Não sei... Emocionalmente é cansativo. Pode ter finais felizes, mas também choro muitas lágrimas. Se o meu coração não está bem, mais nada comigo vai estar bem. Não consigo separar, dissociar as minhas atitudes do meu sentir. Entro em auto gestão e deixo andar... Até me passar, até me encontrar, até deixar de doer...

Certezas não há!

Eu (também) gostava de ter todas as certezas.
Que o melhor para mim, é o melhor para todos...
Que vai correr bem...
Que por muito (demasiado) difícil que seja, vou descobrir, com o tempo, que é tão melhor assim...
Que não estou a ser egoísta...
Que ela vai ficar bem...
Que eu vou ficar bem...
Que o tempo resolve....
Que a vida se encarregada de alinhar e acertar as coisas como devem de ser...
Que vou voltar a sorrir genuínamente...
Que vou sossegar o meu coração....
Que me vou encontrar...
Que vou voltar a ser feliz...

Eu não sei o futuro, mas sei o que quero.
Sempre com dúvidas....
Mas fiel a mim, ao que sinto.
A troca do certo pelo incerto aterroriza-nos, faz-nos tremer as pernas, faz-nos querer acomodar...
Mas a paz não tem preço. A nossa felicidade. O nosso sorriso.
O medo  de tomar decisões, de as assumir, deixa-nos cinzentos, sem vida...
E isso sim, eu tenho a certeza que não quero.

Menhameeee!!

Baby steps!!

Cada vez gosto mais, sinto mais falta...

E cada conquista é saboreada de forma tão especial! 

Obrigada!! 

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                                 "A portrait of my children, once a week, every week, in 2014."

O que me faz sentir bem...

... e a minha recarga de energia!

Mais 7km! Mais uma prova a caminho! ;)

A conversa mais difícil da minha vida...

Lembro-me como se fosse hoje. Foi em Setembro. Eu tinha 8 anos e uma mentalidade e responsabilidade fora do normal para uma menina que só deveria brincar com bonecas.

Na véspera, a minha mãe disse-me que ia com ela para o trabalho no dia seguinte. Lá fui...

No caminho foi-me dito. Os meus pais iam separar-se. Foi uma das coisas mais marcantes da minha vida, ainda que sem grande surpresa. As brigas e discussões constantes faziam-no prever. E muitas vezes pensava no assunto, tentando esquecê-lo logo de seguida. Como que, se não pensar, não acontece. Mas aconteceu. E foi muito duro. Os adultos tornam-se crianças e as crianças é que pagam. 

Não vivo, nem nem nunca vivi nenhum trauma com a separação dos meus pais, muito menos vivi com esse fantasma. Cresci feliz. E mais feliz do que se os meus pais se tivessem mantido juntos. Claro que não entendi isso no imediato. 

Hoje disse(mos) à minha (nossa) filha. "O papá e a mamã já não são namorados. São amigos, muito amigos, e gostam da Carlota mais do que qualquer outra coisa. Muito mais do que de chocolate e de gomas (para ela é a melhor comparação possível)!!" Não sei, no seu pequeno mundo com 3 anos de vida, o que fará com esta informação. Possivelmente nada. Irá apenas sentir que o Mundo dela se vai dividir em dois. Com duas casas. Estou a tentar fazer com ela tudo o que os meus pais não conseguiram fazer comigo. Poupar-me. Dar-lhe apenas e só as coisas "boas" desta novidade que se aproxima. Não deixá-la perceber mais nada além disso. Quero apenas que ela sinta que o seu porto seguro continuamos a ser nós. O Pai e a Mãe. Que poderá sempre contar com dois, juntos, porque por ela estaremos sempre os dois. Quero que um dia entenda que foi precisa muita coragem para tomar esta decisão. Que foi e é muito difícil...

Não é a novidade que gostaria de lhe contar neste momento. Nem nunca. Não é a vida nem a família que sonhei para a minha filha. Mas os pais também têm que estar bem para os filhos estarem bem. 

E espero que daqui a uns anos ela não guarde na memória este dia. Que não seja marcante, nem angustiante como é para mim lembrar-me do dia em que a minha mãe me disse que ia separar-se do meu pai. Espero que a felicidade que lhe proporcionamos se sobreponha a qualquer falha que possa haver pelo facto dela não crescer com os pais juntos. 

Hoje a C foi conhecer a casa do pai. Fiquei sem ar durante 3 horas. Ela levou o meu coração e durante 3 horas ele bateu fora do meu peito. Vagueei. Fiz-me à estrada e perdi-me no tempo e no espaço. 

Há dias que têm tudo para ser difíceis. Este foi particularmente difícil. Muito muito duro. Angustiante. 

Dentro do possível, que a partir daqui seja sempre a melhorar....