As vezes bastava conseguir desapertar o nó. Aquele que teima em me prender. Pergunto muitas vezes se não será apenas um laço. Daqueles em que basta puxar umas das pontas e ele se desfaz. Se calhar é um laço. Mas eu teimo em ver um nó. Porque assim arranjo desculpas. Porque me mantenho presa. Porque acho sempre que um dia não estarei presa naquele nó sozinha. Porque quero acreditar que o nó existe por alguma razão. Mas se calhar é somente um laço. Um frágil laço. Daqueles... em que basta puxar uma ponta e se desfaz. Porque é simples. Porque quase nada o sustenta. Porque é frágil. Porque de facto onde vejo um nó deve estar um laço...
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