03 março 2012

Até os bebés entendem

Ontem, em tom de brincadeira dei uma belinha na testa da Carlota (coisa muito meiga, nada de violências, claro). Mas ainda assim, a resposta foi uma beiçola do tamanho do mundo, com choro de seguida. Peguei nela ao colo, muitos beijos e muitos mimos e a coisa acabou em sorrisos.
Mas fiquei a pensar e a lembrar-me de quando era miúda e havia essa brincadeira das belinhas. Volta não volta, lá vinha um bruta montes qualquer e espetava com cada belinha que até dava passos atrás. No instante e para não dar parte fraca,  também me ria e fazia de conta que entrava na brincadeira. Mas na verdade, a minha vontade era de fazer beicinho e chorar assim de forma muita sentida. Na altura, se pudésse, também me refugiava no colo da minha mãe.

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